Nua em pelo, Maurícia atacou a geladeira tarde da noite. Perdida em sua frequente autoanálise, comia uma pera enquanto aquecia uns garapaus açorianos no micro-ondas. Não havia ali plateia para dividir tal cena. Em um ato heroico, Maurícia levantou voo para que pudesse fugir, tranquila, de si mesma. Reflexo da paranoia iniciada na estreia de sua última exposição, uma feiura que só.
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